Ganhámos e isso é o mais importante mas continuamos jogando muito pouco , evidenciando uma dificuldade para controlar jogos com equipas fracas mesmo quando estamos jogando em casa . Rui Vitória tem que ganhar coragem e fazer uma ou duas alterações no onze inicial se quiser ter algumas hipóteses de chegar na frente .
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Não sei o que podemos fazer, nós adeptos, senão apoiar este triste futebol da Nossa Equipa.
ResponderEliminarLá vamos ganhando mesmo sofrido, ao último colocado da tabela...
Viva o Benfica!
Partamos as máquinas!
ResponderEliminarQuando o fumo e o óleo substituíram o cheiro a bosta e a cavalo nas principais cidades europeias oitocentistas e as máquinas chegaram para substituir o trabalho braçal, os operários partiam as máquinas convencidos de que elas eram responsáveis pelo desemprego surgido. Digamos que em Portugal também há muita gente "desempregada" dos velhos hábitos que começou a partir as "máquinas" simbólicas do futuro do Benfica em construção. Exaltada com as derrotas no futebol de onze - como se o Benfica se reduzisse ao futebol de onze e aos euroganhos na Champions -, essa gente vê o futuro como o anjo do quadro Angelus Novus de Paul Klee via o futuro da modernidade: um montão de ruínas, uma tempestade, um desastre total.
Ora, quando analisamos este Benfica (Benfica é um processo) temos dois defeitos: o primeiro consiste em reduzir o Benfica ao futebol de onze; o segundo consiste em pretender resultados vitoriosos instantâneos no futebol de onze.
Muito em particular, benfiquistas exaltados, falsos benfiquistas e capangas das hostes do Puto da Camorra e do Mestre Ubu atacam o futuro formador e universitário do clube cujos trabalhos já começaram. A ideia é esta: deixemos o oneroso futuro formador em paz e ponhamos o Benfica da Liga A com reforços externos de jeito e a ganhar tudo sempre. Não há meio termo: é sempre para sempre com reforços. Por outras palavras: temos a alma na estranja, os bons jogadores só podem estar lá fora. Santos de casa não fazem milagres - eis a filosofia do benfiquismo periférico, de aldeia atraída pelo néon exterior.
Nesse interim, emocionados, hostis à formação cientificamente conduzida, não somos capazes de ver a actual fase de transição, híbrida, mestiça, em curso: o Benfica está a sair de uma fase da sua história e começou a dar os primeiros passos na outra fase, a fase da modernidade formadora e empresarial. Estamos de tal maneira agarrados a partes da fase antiga que estamos cegos ante o futuro em marcha, futuro que amaldiçoamos com todas as nossas forças como o anjo de Klee. Futuro que contempla em absoluto novos métodos de formação dos futuros atletas e, entre outras modalidades, a do futebol de onze. Futuro que é caro, futuro que exige dinheiro para múltiplos usos, futuro que será cada vez mais mundializante, multinacional. Os desaires que estão a acontecer no futebol de onze - nas outras modalidades nada disso sucede - têm absolutamente a ver com a entrada na nova fase. Os pistons são outros, o carburador é diferente. A pouco e pouco estão a chegar - e continuarão a chegar - à equipa do futebol de onze novas caras, jogadores jovens, novas modalidades de jogo, processo que requer tempo e acertos. Isto é um processo dialéctico, não um estado fixo, não obra apenas de A ou B. Desaires hoje, vitórias reforçadas amanhã.
Raivosos, sedentos de agressão, investimos contra LFV, contra RV, contra o que alguns chamam depreciativamente "superestrutura", queremos linchamentos imediatos, cabeças penduradas, a catarse das coisas cheias de sangue.
Mas o que verdadeiramente sabem os benfiquistas dos processos em curso no clube? O que verdadeiramente sabem sobre a modernização em curso? O que verdadeiramente sabem sobre a modernidade nas outras modalidades? Quando deixarão os benfiquistas de reduzir o clube ao futebol de onze imediato, ao futebol de onze sopa de pacote, ao futebol de onze pronto a servir com reforços pagos a peso de ouro?
Quando abandonarão o benfiquismo medievo, o benfiquismo chorão, o benfiquismo das vísceras, o benfiquismo do presente, o benfiquismo-Cro-Magnon?
https://oubenficaouracha.blogspot.com/2017/12/partamos-as-maquinas.html
Na minha modesta opinião, o RV só peca por insistir em jogadores que neste momento não dão nada ou quase nada à equipa.
ResponderEliminar- Sálvio, marcou é verdade, mas de resto é um jogador que só quer a bola para ele e decide mal muitas vezes no último passe.
- Pizzi, perde bolas a meio campo, não defende, bolas paradas não acerta uma. Está sem confiança.
- Jonas, sozinho no ataque não rende tanto. Tem marcado, mas aos poucos vai-se esfumando. Acaba os jogos quase de rastos. Precisa de um avançado a seu lado.
- o 4-3-3 do RV é uma boa ideia, mas se tiver um ponta de lança que segure os centrais e que seja um matador. Neste plantel só o Jimenez é que tem esse dom. O problema é que o Jonas não é jogador para ficar no banco e este sistema táctico vai ser difícil ser implantado com Jonas sozinho no ataque.
- O João Carvalho é jogador para ser o melhor companheiro para Krovinovic, pois ataca bem e defende bem melhor que o Pizzi, como se viu contra o Basileia.
Mas o que interessa é irmos ganhando até Janeiro e aí atacar o mercado, não comprar, mas chamar de volta jogadores emprestados: Cristante e Aurélio Buta.
Douglas, G. Barbosa e F. Augusto estão a mais.
Obrigado e Saudações.