Do céu ao inferno

Em poucos dias fomos da euforia à eliminação na Taça. Eliminação na própria casa e por isso ainda mais amarga. A equipa deu tudo e quem dá tudo não pode ser criticado.

A falta da voz de comando de Luisão sentiu-se . Os golos adversários decorreram de erros próprios. O primeiro de André Almeida numa terrível falta de sorte e jeito. O segundo numa falha de marcação fruto dum meio campo completamente novo formado pelos macios Cristante e Pizzi  que abriram uma autoestrada por onde Pardo passou à vontade.

Hoje gostei de Ola John, apesar do último passe não ter saído , do excelente golo de Jonas , da garra de Maxi e da abnegação de Jardel. Uma eventual saída de Enzo colocará problemas ao nosso jogo. Pizzi não assegura a mesma segurança nem a mesma qualidade a progredir com bola criando desequilíbrios nas equipas adversárias. Veremos. Uma mera substituição de jogador por jogador deixará a equipa mais fraca. Apesar da pouca intensidade que têm revelado não sei se uma dupla formada por Cristante e Samaris , jogadores de estatura elevada, não seria mais eficiente. Mas isto são apenas suposições e especulações ainda precipitadas.

Resta o campeonato e a taça da liga. Tendo em conta que este parece ser um ano de transição, de muitas vendas , o primeiro lugar no campeonato satisfaz-me. Temos é que o manter até ao fim.