Parece-me que podemos dividir os empréstimos de jogadores do Benfica em dois planos : o desportivo e o financeiro.
Os jogadores emprestados a clubes brasileiros são claramente emprestados numa tentativa de venda. É normal , o Brasil é uma economia em crescimento e isso reflectir-se-á na capacidade aquisitiva dos clubes de futebol.
Eder Luis é um craque de primeira linha no Brasileirão ; Kardec , Airton e Bastos são ainda promessas.Fala-se que o Benfica poderá vender os três. Vender "por junto" nunca é grande negócio e gostava de voltar a ver Airton no Benfica.
A experiência demonstra-nos que não é fácil fazer boas vendas no mercado brasileiro mas as coisas estão a mudar.
Para a Turquia foi pelos mesmos motivos Sidnei, jogador com muita qualidade mas que dificilmente voltará ao Benfica , por culpa exclusivamente do próprio.Este central custou 5 milhões de euros , valor difícil de recuperar
Em Espanha estão Carlos Martins , Jara e Júlio Cesar. O guarda -redes que acaba contrato no final desta época, é uma carta fora do baralho. Martins foi emprestado para não perder o lugar na Selecção, uma forma de valorização. Mas não sei se será fácil fazer um bom negócio com um jogador de trinta anos. Parece-me até que não seria pior recuperá-lo no pós Euro, mais calmo e conformado com a condição de suplente útil. Franco Jara é também uma tentativa de valorizar um jogador que custou 5,5 milhões . Se se adaptar ao futebol espanhol e começar a colocar um pouco de cabeça no seu jogo poderá valorizar-se bastante e constituir um bom negócio.No Benfica dificilmente terá lugar.
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