A passagem do Braga foi uma merda. Este Braga mete nojo e cheira a merda . Só tenho pena que ainda não os tenhamos recebido como merecem em Lisboa.
Mas há uma coisa boa .Um Braga forte serve de tampão à transferência de adeptos do Benfica para o Porto na cidade de Braga e arrabaldes.
patriarca disse:
ResponderEliminarDe facto É UMA REALIDADE, como o Benfica RARAMENTE GANHA títulos, quem ganha com isso é especialmente o PORCO e seus Sbmissos. Na cidade onde vivo HÁ CARRADAS de Javalis, são ÀS VARAS, onde aqui há poucos anos ERA RARO ENCONTRAR UM.
Mas os Responsáveis do Benfica têm sido e SÃO Responsáveis máximos por isso acontecer, porque a maioria dos titulos dos porcos são CRIMINOSOS, efectuados através da CORRUPÇÃO e Calam-se perante evidências ATROZES que prejudicam altamente o Benfica, mas os seus dirigentes nos ultimos anos regem-se pelo TENEBROSO SILÊNCIO e é isso que o Sistema Corrupto Implantado quer.
Super Águia, antes de mais quero dizer que sou sportinguista residente em Braga.
ResponderEliminarComento este teu post pois pela primeira vez vejo alguém falar daquilo que pode ser (ou não) a morte do Braga - o tampão ao crescimento do FC Porto a Norte do Porto.
Nos últimos anos em Braga tem-se assistido a vários fenómenos. Ao contrário do que muitos sempre afirmaram, na zona urbana sempre existiram além da maioria benfiquista, muitos portistas e sportinguistas.
Os primeiros a ceder à vaga "braguista" foram, claro está, os sportinguistas. Fruto das sucessivas frustações, da distância à casa-mãe, até pelo próprio nome do clube, fui assistindo à transformação de alguns sportinguistas em braguistas.
Depois vieram os benfiquistas. Aqui o fenómeno foi reactivo. Fartos de serem confundidos como benfiquistas, os braguistas encetaram uma campanha anti-Benfica que nunca imaginei ver na cidade. Fui ver alguns Braga-Benfica e fiquei envergonhado com a forma selvagem como alguns benfiquistas foram tratados. Passou-se do 8 ao 80. E isto não se limitou ao estádio. No dia-a-dia esse sentimento continuou e continua vivo, na escola, no café, etc., facto que fez com que muitos putos optassem pelo Braga, com muitos pais envergonhados a dizerem que o primeiro clube sempre foi o Braga e que apenas eram simpatizantes do Benfica (uma mentira repetida muitas vezes acaba por tornar-se verdade - e os putos começam a ser mesmo só do Braga). De referir aqui também a influência que tiveram os media com as sucessivas comparações com Guimarães. Isto exacerbou o bairrismo bracarense, com os efeitos que toda a gente vê.
No fundo quem se ria era, obviamente, o FCP, pois sempre se considerou num patamar superior, intocável por qualquer Braga desta vida, imaginado que em Braga os putos torceriam pelo Braga como clube da terra, capaz de ir à Liga Europa etc., mas que logo a seguir o clube de eleição seria o FCP, campeão europeu, clube de champions.
Acho que é aqui que o choque entre FCP e SCB será inevitável. Ao contrário do que PC pretendia, a maioria dos braguistas de hoje em dia não são como o Salvador, vermelhos por fora e azuis por dentro. São mesmo só vermelhos e a ambição que o Braga tem mostrado irá, necessariamente, competir com o FCP e reduzir a margem de captação de novos adeptos nesta zona.
Repare-se que o argumentário clássico portista do bairrismo e do anti-centralismo não tem qualquer impacto no actual SC Braga. É um clube do Norte - ainda mais a Norte. Já não é o clube dos benfiquistas. Luta de igual para igual pelo título. E até já está na champions. Além disso os braguistas são, orgulhosamente, minhotos e não gostam de ser confundidos com tripeiros (problema do Boavista...), sendo que a influência de Braga na região, além do próprio concelho, estende-se por praticamente todo o Minho e até alguns concelhos transmontanos mais próximos, exceptuando, claro está, Guimarães.
Ou seja, é mesmo provável que este crescimento do SCB, ao contrário do que PC esperaria, acabe por também reduzir o próprio crescimento do FCP a norte da Invicta.
Isto fará com que o interesse comum deixe de o ser e aí as comadres terão, inevitavelmente, que se zangar.
Resta saber se o Braga terá então estofo suficiente para se aguentar e afirmar-se definitivamente como o contra-poder a Norte, ou se PC afundará mais um clube, tal como o FCP tem feito ao longo da sua existência.
O confronto vai acontecer mas o Braga é um clube muito mais forte do que o Boavista . Será um osso duro de roer.E nessa altura contará com o apoio dos clubes de Lisboa , presumo.
ResponderEliminarNa realidade, o Braga ainda que só institucional e "caladamente" (sem alarido) já obtém de uma forma disfarçada, o apoio dos clubes de Lisboa!
ResponderEliminarNós vulgares adeptos aspiramos por vezes a uma clarividência ignorante. Não por o ser (ignorantes), antes por não jogar com os dados todos.
Parece-me claro, que isto a que muito graças - obrigado por abrir a discussão - a um esclarecido adepto do Sporting estamos aqui a discutir, é há muito discutido em círculos de poder.
Mais uma vez obrigado Luís Carlos, por testemunhares e partilhares a experiência dos que vivem o seu clube em redutos, muitas vezes "difíceis".
E obrigado por abrires um assunto em que já tenho "queimado neurónios"!
Tenho uma duvida nisto tudo. De forma a despoletar "alarmes", não seria chegada a altura do apoio dissimulado dos clubes de Lisboa serem declarados "festivamente"?
Faço a pergunta, porque (na minha ignorância) me parece que existiriam algumas vantagens.
- Poria desde já o Braga sobre pressão pintista.
- Vindo no futuro a criar mais um "inimigo" fora da bitola pintista da guerra Norte vs Sul.
- Fazendo perceber a muitos Braguistas que afinal os inimigos ao seu crescimento não estão a sul.
- Alguns aspetos que referes e para mim reconheço como pressão social, seriam diluídos.
- Em consequência, divisões no sistema que atualmente controla o futebol Português.
- Divisões essas que tornariam o poder do futebol Português mais equilibrado.
- O porto e o Braga, seriam contidos no poder e em consequência desportivamente.
- A expansão dos mesmos também.
Por outro lado e mais uma vez na minha ignorância, poderia vir a revelar-se demasiado cedo e precipitado.
Divido-me!
Abraço