Independentemente das "notas artísticas" o Benfica está mais competitivo.O jogo com o Twente revelou-o.
Muitas vezes temos a tendência para menosprezar os adversários e isso costuma sair-nos caro. Aconteceu assim na época passada em Gelsenkirchen com o Schalke 04. Antes do jogo parecia que íamos jogar com uns quaisquer amadores , ia ser fácil ; essa ideia absurda transmitiu-se aos jogadores . E começou aí a nossa derrocada.
Dessa equipa faziam parte na defesa David Luiz e Cesar Peixoto. Jorge Jesus teve medo de deixar Coentrão como lateral. Ontem nos seus lugares estiveram Garay e Emerson. E duma coisa podemos ter a certeza , Garay nunca tentará num jogo destes avançar em jogada individual pelo campo fora como aconteceu com David no jogo com o Schalke, acabando por perder a bola para Raúl ,numa jogada que valeu o segundo golo dos alemães. Mas já antes disso Peixoto tinha deixado passar uma bola por cima da cabeça que valeu o primeiro golo.
Garay e Emerson não são melhores jogadores do que Coentrão e David Luiz. Mas são melhores para o Benfica quando defronta grandes adversários. Porque defendem melhor. E numa equipa como o Benfica isso é muito importante.
As outra alterações são as entradas de Witsel e Nolito. A entrada do primeiro obriga JJ a mudar de sistema , e ainda bem que assim é. A entrada do segundo vem trazer uma "alma" de que a equipa precisa , com Nolito podemos sempre esperar um golo , ele está sempre em jogo , tem raça , discute , vive cada minuto e cada jogo como se fosse o mais importante da sua vida e isso é fantástico . Claro que não é o melhor do mundo mas é um excelente jogador e um jogador à Benfica.
E depois a baliza. Como pode uma equipa ser competitiva quando cada cruzamento é uma sentença de golo. Com Artur isso acabou e ontem ele demonstrou-o . Tranquilidade e escola . E no banco Eduardo, só.
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